O planeta passa sim por um processo de aquecimento, se bem que alguns indicativos mostram que esse aquecimento atingiu seu pico no ano de 1998, mas o que interessa dizer é que o CO² não foi, não é, e nunca será um fator determinante na regulação do clima do planeta.
Quando ouvimos a expressão "mudanças climáticas" somos condicionados a acreditar que nós, seres humanos, as estamos provocando, porém não é bem assim. O clima da Terra não é estático, passamos por períodos de resfriamento que culminam em Eras Glaciais, e posteriormente a temperatura volta a se elevar até atingir um pico ante de um novo resfriamento. Sendo assim constatamos que o resfriamento e o aquecimento global são processos naturais, sempre foi assim, independente da presença humana no planeta.
O que determina realmente as condições do clima na Terra é o Sol e os Oceanos, e no caso do sol, é em função de vários ciclos a que ele responde que faz com que, em intervalos de milhares de anos, a Terra esfrie e aqueça. Prova disso é o Aquecimento Global verificados em vários planetas do nosso Sistema Solar, e nem preciso citar que nesses planetas não existe atividade humana. São vários ciclos solares, com duração de 5 anos, 10 anos, 50 anos, 500 anos, 1000 anos, 10000 anos e por aí vai.
O DERRETIMENTO DAS CALOTAS POLARES
Para começar o real assunto deste post gostaria que o nobre leitor observasse com bastante atenção a imagem a seguir, pois é de fundamental importância para o entendimento do assunto a compreensão do raciocínio deste que humildemente lhes escreve:
Temos duas situações que, apesar de parecerem iguais, são bem distintas em relação ao derretimento devido ao Aquecimento Global em virtude do CO².
Na situação A podemos observar o real derretimento de uma calota, notem a água que escorre da parte de cima do bloco de gelo.
Na situação B podemos observar a imagem mais difundida e divulgada em relação ao derretimento das calotas polares em virtude do Aquecimento Global, um grande pedaço de gelo que se desprende do grande bloco.
Como eu disse, o planeta passa sim por um processo natural de aquecimento, e em algumas partes do planeta, veja bem, em algumas partes, ocorre o derretimento do gelo em virtude da alta da temperatura, evidenciado na situação A da imagem acima e novamente representado na figura logo abaixo:
O gelo derrete como um todo nesse real processo de derretimento. Seria como alguém colocar uma pedra de gelo dentro de uma estufa, essa pedra derreterá por completo, e não terá pedaços se desprendendo dela. Agora eu pergunto, quantas imagens desse real derretimento você vê na mídia? Pouquíssimas imagens, pois esse é um processo natural, sempre ocorreu após uma era glacial, e com certeza com o resfriamento do planeta esse gelo voltará a se formar.
Agora a situação B, quantas vezes você vê essa imagem na mídia quando o assunto é Aquecimento Global?
Sempre, pois ela é alarmante, tem o poder de criar uma sensação de catástrofe nas pessoas. Mas se o clima está mais quente esse gelo deveria derreter como na situação A, e não somente em sua base, que é o que faz com que ele se desprenda e caia na água. Para isso há uma explicação científica, lógica e racional.
Essas imagens mostram o desprendimento de blocos de gelo no Ártico, no hemisfério norte, já que na Antárdida, desde que começaram a fazer medições, isso a 60 anos atrás, tem-se observado um aumento na quantidade de gelo naquele local. Isso não deveria acontecer, pois se o clima mais quente derrete as geleiras isso deveria valer também para a região sul do planeta, porém vamos nos concentrar no problema do Ártico que é o mais comentado.
Esse processo de desprendimento de grandes pedaços de gelo das calotas é natural. Notem que em muitas reportagens utiliza-se o seguinte termo, por exemplo, a quantidade de gelo é a menor em 60 anos, isso deixa claro que a mais de 60 anos atrás existia menos gelo do que a 60 anos, a 60 anos o gelo atingiu seu nível máximo e depois disso começou a se desprender novamente até os dia atuais. Isso mostra que o processo sempre existiu, obedecendo a um ciclo, o gelo começa a se desprender das calotas, depois esse gelo se forma novamente e então começa a se desprender mais uma vez. Existiram várias expedições no início do Século XX destinadas a verificar o motivo do "derretimento", e como o gelo voltou a se formar, agora as atenções se voltam novamente para o seu desprendimento. Entre 1938 a 1942 o desprendimento de grandes blocos de gelo das calotas do Ártico foi imensamente maior do que é hoje, sendo que em 2007 o encolhimento do gelo atingiu a ordem de 3 milhões de quilômetros quadrados, porém os dados de setembro de 2009 mostram a clara recuperação do gelo, inclusive sendo maior do que em 2005.
Esse processo de desprendimento de blocos de gelo das calotas ocorre em grande parte devido a um ciclo lunar de 16,88 anos, onde verificamos que a órbita da lua realiza um movimento de precessão, mais ou menos como se fosse um pião em torno do nosso planeta.
Quando esse ciclo está em seu ápice, no caso entre 2005 e 2007, os oceanos tropicais, a mais ou menos uma latitude Norte e Sul de 40°, ficam um pouco mais elevados do que o oceano do Ártico. Esse desnível faz com que as correntes oceânicas quentes (Kuroshio no Pacífico e a do Golfo do México no Atlântico) levem mais calor dos Trópicos para o Ártico, pois a água viaja um pouco mais rápida rumo ao norte e chega lá mais quente, cerca de 1°C. Essa água com temperatura mais elevada entra por baixo do gelo e derrete dua base, que representa 90% da estrutura da calota polar. Derretendo essa estrutura, os 10% de gelo que fica na superfície perde sustentação, ocasionando assim o desmoronamento de parte do gelo, sendo que o derretimento é em sua base, e não devido ao Aquecimento Global.
AUMENTO DO NÍVEL DO MAR
Gelo flutuante não causa o aumento do nível do mar, pois ele já desloca o volume que irá ocupar quando fundir.
Todo corpo mergulhado em um líquido recebe um empuxo vertical, para cima, igual ao líquido deslocado pelo corpo. O gelo possui densidade menor do que a água, devido a isso ele flutua. Quando ele derrete e passa do estado sólido para o líquido seu peso não sofre alteração, apenas a densidade passa de 0,9 para 1.
Vamos tomar como exemplo uma placa de gelo de 1.000Kg e densidade de 0,9 a deriva no mar, ocupando um volume de 1.111 decímetros cúbicos, sendo 111 acima da água. Essa placa de gelo ao derreter não perderá peso, continuará com os mesmo 1.000Kg, porém vai se reduzir a um volume de 1.000 litros (decímetros cúbicos), já que sua densidade será 1. Partindo do ponto que o peso não muda, o empuxo não muda, não havendo aumento no nível.
Faça a seguinte experiência em casa: pegue um copo e o encha de água até a borda, coloque uma pedra de gelo. Repare que ao passo que o gelo derrete a água não transborda do copo.
Algumas pessoas dizem o problema seria pedaços de gelo que se encontram a baixo daqueles que estão flutuando, você pode repetir a experiência com vária pedras de gelo.
Fica claro que o volume dos oceanos aumentou sim nos últimos 12 anos, porém notá-se que é um fenômeno natural, em virtude desse ciclo lunar. Esse aumento pode chegar a 10cm no ápice do ciclo, porém o que foi comprovado é que houve um aumento de 3cm.
É claro e evidente que temos que buscar fontes limpas de anergia, pois a queima de combustíveis fósseis causa vários problemas de saúde as pessoas e animais, temos que buscar de maneira incessante o desenvolvimento sustentável, porém temos que entender que o CO² proveniente da atividade humana não foi, não é e nunca será um fator determinante da regulação do clima da Terra, e nem influencia tal aquecimento.
Fonte: Biologia na medida certa
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