Pneus ecologicamente corretos são tendência para do futuro
Para aqueles que preferem acionar o seguro a ter que trocar um pneu furado na estrada ou não gosta muito de calibrá-los periodicamente, finalmente, uma solução para tal questão.
O conceito foi apresentado pela Bridgestone no final do ano passado, na 42ª edição do Tokyo Motor Show (salão do automóvel japonês), mostrando a preocupação da empresa com a sustentabilidade. Os pneus sem ar geram um menor impacto para o meio ambiente em relação aos tradicionais, mas os protótipos desenvolvidos anteriormente eram inviáveis para a produção em larga escala.
Pneus sem ar não são necessariamente novidade. Podemos vê-los em máquinas pesadas ou em veículos militares, quando são de borracha maciça. E um pneu sem ar já havia sido desenvolvido pela Michelin (Tweel), embora tivesse sofrido vibrações excessivas e problemas com ruídos quando em alta velocidade.
A estrutura interna é produzida a partir de resinas termoplásticas reutilizáveis e, assim como a borracha da banda de rodagem, estes são materiais 100% recicláveis. Esta mesma estrutura interna é que suporta todo o peso do veículo, portanto, não há necessidade de calibrá-los periodicamente, exigindo assim menos manutenção. Ao mesmo tempo, é imune a vidros quebrados e pregos, ou seja, não fura. A rede de raios é que divide o peso, evitando que haja estresse e deformação excessiva. Os modelos apresentados têm apenas 22 cm de diâmetro.
Como resultado, os pneus estabelecem um novo padrão em termos de compatibilidade ambiental, segurança e conforto. Dessa forma, se um dia chegarem aos automóveis, poderão ser reaproveitados, trocando apenas a banda de rodagem conforme desgaste sofrido em virtude do atrito com o piso. E esteja certo de que chegando aos carros, vai sobrar espaço interior, já que o estepe provavelmente não será mais necessário.
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