Marca anterior, de 97 km, pertencia a grupo chinês e foi superado em menos de duas semanas. Próximo passo é o teletransporte para satélites
Semana passada, se falava sobre o teletransporte de fótons feitos por uma equipe chinesa, e de como ele tinha potencial para revolucionar o futuro da comunicação na terra. Pois é, parece que o futuro está apressado e caminhando a passos largos.
Um grupo de pesquisadores da Academia Austríaca de Ciência, juntamente com outras instituições europeias, quebrou o recorde chinês de 97 quilômetros. Dessa vez, as partículas de luz viajaram 143 quilômetros. Em vez do lago chinês, a façanha europeia teve como cenário as belas Ilhas Canárias, com os fótons passeando entre as ilhas de La Palma e Tenerife.
Assim como no experimento chinês, a chuva, o vento e as mudanças bruscas de temperatura também foram complicadores, atrasando o experimento em mais de um ano. Com um relógio de precisão nanométrica em cada ilha, eles conseguiam detectar o exato momento em que os fótons chegaram em seu destino.
Essa nova corrida espacial entre Ocidente e Oriente – talvez o nome correto seja corrida quântica – já tem uma linha de chegada, pelo menos a curto prazo: o teletransporte de fótons diretamente para satélites que já orbitam pelo espaço. Isso reduziria a zero o risco de ataques de hackers aos sistemas de comunicação global. Depois dessa quebra consecutiva de recordes, as duas equipes afirmam que a tecnologia para isso já é realidade.
Se você não quiser correr o risco de ser surpreendido quando o teletransporte for uma realidade do nosso cotidiano, clique aqui e confira o artigo na íntegra.
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