Um comprimido contendo uma substância extraída dos pinheiros é a grande promessa para prevenir e retardar o Alzheimer.
A droga conhecida como NIC5-15 tem demonstrado, em estudo com animais, grande eficácia na prevenção da formação de placas amiloides. Estas por sua vez são cotadas como responsáveis por cobrir células do cérebro impedindo-as de funcionarem de modo normal.
A doença degenerativa é a forma mais comum de demência, afetando 300 mil pessoas só no Reino Unido. Os primeiros sintomas incluem pequenos problemas de memória e esquecimento de palavras. Mais tarde, os sintomas incluem confusão mental grave e sérias mudanças na personalidade. Não são incomuns também os registros de diversos tipos de delírios.
A empresa Humanetics Corporation, que desenvolveu a droga em parceria com pesquisadores da Mount Sinai School of Medicine, já completou uma série de ensaios clínicos iniciais com voluntários saudáveis, mostrando que o medicamento é seguro para consumo humano.
Agora a empresa está recrutando centenas de pessoas com a doença em Nova York para a próxima etapa de testes que vai verificar qual seria a dose letal e a dose ideal de ingestão, indicando em que faixa de concentração a droga atua com menores efeitos colaterais.
NIC5-15 é um composto químico natural encontrado em sementes de uva, bem como na pinha dos pinheiros. À medida que a massa cinzenta cerebral definha, aglomerados de proteína conhecidas como “placas” ou “emaranhados”, começam a se formar. As placas ajudam a destruir ainda mais as células cerebrais.
A doença pode encurtar a vida de uma pessoa, além de retirar o interesse em comer e manter a higiene pessoal, provocando como consequência outras doenças.
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Em outra pesquisa recente da Universidade de Minnesota, um ingrediente usado em indústrias alimentícias para dar sabor amanteigado em pipoca de microondas, foi cotado como possível causador de acúmulo de níveis de amiloide no cérebro. A substância em questão é o diacetil.
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