Botijão leve
Cerca de 12 mil consumidores das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de São Paulo e Porto Alegre estão recebendo em suas casas um novo tipo de botijão de gás.
As novas embalagens para o gás liquefeito de petróleo (GLP) são feitas de fibra de vidro termoplástico e polietileno de alta densidade, mais leves que as tradicionais embalagens de aço.
O produto é inédito no Brasil e foi trazido ao país pela Liquigás Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
O novo botijão, batizado aqui no Brasil de LEV, já é usado nos mercados norte-americano, europeu e asiático.
Os botijões LEV em testes foram importados de Portugal.
Vantagens do botijão de fibra de vidro
As principais do botijão de fibra de vidro em relação ao botijão de aço são a leveza e o fato de não enferrujarem, sujando o chão.
Para as distribuidoras o ganho com o peso pode ser significativo, reduzindo o custo de transporte.
Há dúvidas sobre a reciclagem efetiva do material quando o botijão de fibra de vidro chegar ao fim de sua vida útil - a empresa não informou a vida útil esperada do produto.
Os botijões de aço usados hoje são totalmente reciclados.
Viabilidade
O novo botijão destina-se ao consumidor residencial "e também a consumidores específicos, para os quais o peso, o material e as dimensões do vasilhame fazem diferença, como os usuários de trailers e embarcações," disse Paolo Ditta, da Liquigás.
A Liquigás informou que, após a avaliação dos resultados dos testes, será elaborado um relatório sobre a viabilidade da comercialização e a eventual instalação de uma fábrica para produção das embalagens de fibra de vidro no país.
Os resultados dos testes serão encaminhados à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), que regula o mercado de GLP quanto à armazenagem e distribuição. A certificação dos botijões caberá ao Inmetro.
Se for comercializado no país, a adoção do botijão de fibra de vidro será voluntária.
0 comentários:
Postar um comentário