De jeito nenhum Débora, pois o bolor visível na superfície do alimento é como se fosse apenas a ponta do iceberg. O bolor nada mais é do que fungos compostos de três partes: filamentos de raiz, que penetram no alimento; um caule, que sobe à superfície; e esporos, que se formam no final do caule. Isso significa que quando o caule estiver visível, os filamentos da raiz, chamados de hifa, já estarão totalmente incrustados no alimento, então nem pense em comer.
Alguns tipos de bolor podem causar fortes reações alérgicas, incluindo problemas respiratórios em pessoas mais suscetíveis. Em outras variedades, os filamentos da raiz produzem substâncias tóxicas chamadas de micotoxinas que podem ocasionar doenças graves. Torrar o pão mofado mata o fungo, mas, na maioria das vezes, não inativa a toxina produzida por ele, pois esta é resistente ao calor.
O bolor pode estar presente na forma de pontinhos verdes espalhados pelo pão ou em outros alimentos com diferentes aparências: tapete cinza que recobre um pedaço de mortadela esquecido na geladeira, poeira branca por cima do Cheddar, círculos pequenos e de textura aveludada encontrados nas frutas e aquela penugem que nasce nos copos de geleia.
Mas acredite: O bolor também pode ter um lado bom: o bolor “do bem” pode ser encontrado nos queijos gorgonzola e roquefort e um tipo comum de bolor de pão foi o precursor de uma das maiores descobertas médicas de todos os tempos, a penicilina. Além disso, o bolor tem um papel fundamental na decomposição do lixo orgânico.
Agora você já sabe: tirar a parte mofada dos alimentos não os deixa adequados para serem consumidos!
Se um pão com bolor for examinado no miscroscópio, é assim que será visto. Você acha que podemos comer isso??
0 comentários:
Postar um comentário