Criada possível substituta das lâmpadas incandescentes de 100W
Desde que foram criadas em 1979 por Thomas Edson, as lâmpadas incandescentes dominam o mercado em todo o mundo. De certo que as concorrentes, as fluorecentes, se fazem presentes em inúmeras construções a tempos, mas são um tanto caras comparadas às veteranas incandescentes.
Atualmente, o mercado tem notado o surgimento de um outro tipo de iluminação, (possível alternativa às lâmpadas tradicionais) que aparentemente veio para ficar e dominar o mercado luminoso. As lâmpadas de tecnologia LED constituem a solução de iluminação ideal. E as razões pela qual tal tecnologia poderá, certamente, "substituir" as atuais são muitas; destacam-se por serem mais eficientes em termos energéticos, usarem materiais menos prejudiciais ao ambiente, disponibilizarem de imediato a luminosidade máxima quando se acendem, emitirem menos calor e serem extremamente duradouras.
Apesar dos atrativos, elas não tem sido consideravelmente inseridas no mercado por uma questão deveras importante na hora da escolha luminosa: o valor do investimento. Além disso, os engenheiros têm-se debatido para criar lâmpadas LED equivalentes às incandescentes de mais de 60 W porque, ao aumentar a potência além deste valor, o aquecimento reduz a vida útil e eficiência energética das lâmpadas LED.
Entretanto, três amigos da Universidade de Toronto, Canadá, podem ter resolvido tal infortúnio. Gimmy Chu, Tom Rodinger e Christian Yan afirmam ter criado uma lâmpada LED equivalente à incandescente de 100 W e resolvido o problema do aquecimento. A equipe canadense dispôs LEDs em placas de circuito impresso de modo que recriassem a forma das lâmpadas de bulbo.
As NanoLight de 12 W apresentam um fluxo luminoso de 1600 lúmens, enquanto as de 10 W disponibilizam um brilho com 1200 lumes . Para se ter uma ideia do que isso quer dizer, veja o gráfico abaixo:
Foto divulgação: Comparação entre a NanoLight 12 W e outras lâmpadas equivalentes no mercado |
A longo prazo, a economia e satisfação poderão ser ainda maior. Afinal, pagar U$ 50 por uma lâmpada que dure 30 mil horas não é nada mal. Veja abaixo quantas incandescentes teriam de ser substituídas neste período:
Foto divulgação: 30 mil horas (baseado em 3hrs/dia). Os custos podem variar dependendo da região |
Para atender todas as regiões a equipe preparou as lâmpadas para funcionarem em 120 V AC e 220V-240V AC, atendendo a variedade global. Falando nisso, como em qualquer projeto, existem ainda muitos inerentes e desafios. Devido à algumas particularidades do projeto, a equipe tem construído à mão um lote inicial de 10 mil lâmpadas de produção variada. Para reduzir o custo final, procuram por componentes de alta qualidade com um preço baixo (compram da China), o que não é fácil. A montagem do circuito na placa requer um processo especial, em baixa temperatura e feito manualmente. A empresa está buscando parcerias para terceirizar grande parte da produção. Deste modo, serão capazes de entregar a NanoLight com confiança de alta qualidade e confiabilidade, mantendo um preço acessível.
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