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QUÍMICA DO CIGARRO MATA MESMO




Para quem gosta de queimar dinheiro igual maluco.... E não tendo dinheiro sobrando.....
Fumando 1 caixa ou 2 por dia.....
As substâncias químicas que existem num cigarro.
Se a maconha, a cocaína, ecstase, crack e outras drogas são proibidas por viciarem, conterem substâncias químicas destrutivas, fazer mal a saúde, tirar a atenção das pessoas no volante e otras cositas mas então porque ainda não foi proibido o comércio de cigarro?
Só por causa da arrecadação de imposto?
Quero ver se resolverem colocar imposto na maconha.............
Se pensar por este lado a maconha é totalmente natural e o cigarro contém mais substâncias que o crack.
Por mim, se algo faz mal então é uma droga e tem que ser proibido!!!!
Não importa a cor, como usa, o formato ou o cheiro.
O cigarro foi feito exatamente para viciar a pessoa pois o tabaco não possui essa química.
Quem não quer enxergar isso é porque é burro.
Nicotina - Provoca cranco nos pulmões devido à metilização que ocorre no DNA.
Acetaldeído - Produto metabólico primário do etanol no processo de sua transformação em ácido acético. É um dos agentes responsáveis pela ressaca.
Acetona - Solvente inflamável. Ácido cianídrico - Cianeto bastante venenoso (bloqueia a recepção do oxigênio pelo sangue).
Acroleína - Componente que provoca o mau hálito na boca. É um composto de aldeído etilênico obtido pela desidratação da glicerina por bactérias.
Alcatrão - Substância tóxica e cancerígena que ajuda no desenvolvimento de vício. Obstrui as vias respiratórias.
Amoníaco – Produto químico perigoso utilizado em produtos de limpeza. É formado durante o processo de putrefação das substâncias vegetais e animais por degradação das proteínas.
Arsênico - Componente bastante nocivo - veneno puro. Composto totalmente por Arsênio.
Benzopireno - Substância cancerígena que ajuda no processo de combustão - faz com que o cigarro não se apague.
Butano - Gás incolor, inodoro, mas bastante inflamável.
DDT - Sigla de Dicloro-Difenil-Tricloroetano. É usado como Agrotóxico.
Dietilnitrosamina - Causador de lesões hepáticas. Composto por: Carbonato de Cálcio, Farelo de Milho, Farelo de Soja, Farelo de Trigo, Fosfato Bicálcico, Cloreto de Sódio, Premix Mineral Vitamínico e Aminóacido.
Fenol - Ácido carbólico que corrói e irrita as membranas mucosas. Caso fosse ingerido ou inalado seria mortal! Além de ser corrosivo, afeta também o sistema nervoso central.
Formol - É um Formaldeído usado como agente esterilizante, agente para preservação de produtos usados em cosméticos e para limpeza e na embalsamação de peças anatômicas.
Mercúrio - É um Metal pesado. Reduz a capacidade dos pulmões. Entre outros problemas, também causa: dispnéia, fibrose pulmonar, enfisema, hipertensão, câncer nos pulmões, na próstata, nos rins e no estômago.
Metanol - Álcool metílico usado como combustível de foguetes e de automóveis.
Monóxido de carbono - Gás inflamável e bastante radioativo.
Naftalina - Substância cristalina branca, volátil, com odor característico, é antitraça.
Níquel - Armazena-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes - resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc.
Pireno - Hidrocarboneto Cancerígeno - Utilizado como aromatizante.
Polônio - Extremamente radioativo.
Mais viciante que drogas como o álcool, cocaína, crack e morfina; a nicotina atinge o cérebro em até vinte segundos: tempo bem mais rápido que o princípio ativo de qualquer outra destas drogas. Assim, a probabilidade de um indivíduo se tornar dependente da nicotina é muito alta, com crise de abstinência bastante incômoda, que geralmente se inicia minutos depois do último trago, sendo as grandes responsáveis pela dificuldade de um fumante em interromper o uso do cigarro. Esta situação é tão séria, e triste, que não é raro vermos pacientes fumantes em estágio terminal, implorando desesperadamente por mais um trago.
Gás carbônico, monóxido de carbono, amônia, benzeno, tolueno, alcatrão, ácido fórmico, ácido acético, chumbo, cádmio, zinco, níquel dentre muitas outras substâncias são encontradas no cigarro.
Estas são responsáveis pelo aumento dos riscos que estes indivíduos têm de desenvolver problemas de saúde como cânceres, doenças coronarianas, má circulação sanguínea, enfisema pulmonar, bronquite crônica, derrames cerebrais, úlceras, osteoporose, impotência, catarata.
Como algumas destas são liberadas no ar, juntamente com a fumaça, pessoas que convivem com fumantes estão também sujeitas. Há também a tromboangeíte obliterante, doença de ocorrência única entre fumantes, e que obstrui as artérias das extremidades e provoca necrose dos tecidos.
Além disso, o cigarro é considerado o maior poluente de ambientes domiciliares; é responsável pela derrubada de árvores e queimadas em prol do plantio do fumo e fabricação de lenha para abastecimento de fornalhas para o ressecamento das folhas; contamina os solos pelo uso de agrotóxicos; e é o causador de inúmeras queimadas, graças ao descarte indevido de suas bitucas.

Veja o que ocorre em cada órgão do corpo humano:
Cérebro
A nicotina inalada no cigarro atinge o cérebro em 8 segundos, onde tem um potencial comparável ao da heroína para viciar. De 30% a 50% das pessoas que fumam desenvolvem algum tipo de dependência e 70% a 90% dos fumantes regulares sào viciados. Apenas 6% dos que tentam parar conseguem ficar mais de um mês sem fumar.
Pele
O cigarro diminui o calibre das veias, o que diminui a irrigação sangüínea da pele e diminui a chegada de oxigênio e nutrientes para as células. O resultado é um envelhecimento precoce da pele, com rugas em média 20 anos mais cedo que não fumantes.
Entre as mulheres, o cigarro aumenta em mais de 3 vezes o risco de desenvolver psoríase, doença sem cura que causa feridas na pele. Entre os homens, ela não chega a causar a doença, mas agrava os sintomas naqueles que já sofrem com ela.
Olho
Estudos mostram que fumar aumenta em até 3 vezes o risco de catarata, doença nos olhos que diminui progressivamente a visão e é a principal causa de cegueira no mundo.
Boca
Além de dar mau hálito e dentes amarelados, fumar aumenta de 4 a 15 vezes a chance de ter câncer de boca, dependendo do quanto se fuma. E mais de 60% das pessoas que diagnosticam esse câncer não tem chance de curá-lo.
Garganta
Pigarro não é a única coisa que o cigarro traz para a garganta. Ele também é o principal fator de risco para o câncer de garganta, que só no Brasil registra 6 600 novos casos e é causa de 3 500 mortes por ano.
Pulmão
Quem fuma muito tem 20 a 30 vezes mais chances de ter câncer de pulmão. Ele é o câncer que mais mata homens no Brasil, e, desde 2002, o segundo que mais mata mulheres. De 80% a 90% dos casos da doença matam em menos de 5 anos. Além disso, o fumante diminui sua capacidade respiratória e tem maiores chances de ter qualquer doença respiratória, como bronquite e enfisema.
Estômago
A nicotina aumenta a acidez do estômago e, conseqüentemente, as chances de gastrite e úlcera. As úlceras demoram mais para cicatrizar e voltam com mais facilidade nos fumantes. Ah, e o tabaco também é fator de risco para o câncer de estômago, que atingiu cerca de 26 mil pessoas no Brasil em 2006.
Coração
O fumo aumenta a pressão arterial, diminui a capacidade respiratória e aumenta a coagulação sanguínea. Resultado: chances 2 a 3 vezes maiores de morrer por doenças cardiovasculares, como derrame e enfarto. Estudos mostram que o risco de enfarto é ainda maior entre mulheres, especialmente para as que usam anticoncepcionais orais.
Ossos
A osteoporose é um processo de perda de minerais e enfraquecimento dos ossos, que os deixa muito mais fáceis de quebrar. O cigarro é um dos fatores que mais acelera esse processo, mais comum entre as mulheres. Estima-se que uma em cada oito fraturas da cintura são causadas pelo fumo.
Sistema reprodutor
O fumo causa problemas vasculares que aumentam a chance de impotência nos homens. Entre as mulheres fumantes, ele aumenta as chances de menopausa precoce, infertilidade e problemas com a menstruação.
Gestação (GRAVIDEZ)
Numerosos estudos evidenciaram que o tabagismo materno influencia o crescimento fetal, de forma especial o peso do recém-nascido.
Também esta droga está na origem do aumento das taxas de aborto expontâneo, complicações durante a gravidez e do parto e nascimentos prematuros.
Fumo passivo
A fumaça que deixa seu cabelo fedorento na balada é bem mais perigosa do que parece. Ela contém uma concentração maior de substâncias cancerígenas que a inalada pelos fumantes. O risco de câncer de pulmão é 30% maior entre não-fumantes expostos ao cigarro do que entre os que não têm contato com a fumaça.
Um simples cigarro contém mais de 4000 substâncias químicas, pelo menos 400 delas tóxicas ao organismo e mais de 50 reconhecidamente carcinogênicas (que causam câncer).
Principais doenças relacionadas ao cigarro:
- Aneurismas da aorta
- Artrite reumatóide
- Asma
- AVC (derrame)
- Câncer de bexiga
- Câncer da boca e língua
- Câncer de cólon e pólipos intestinais
- Câncer do esôfago
- Câncer do estômago
- Câncer de laringe
- Câncer do pâncreas
- Câncer de pulmão
- Câncer do rim
- Câncer do útero
- Catarata
- Degeneração macular
- Doença de Crohn
- DPOC | Bronquite e enfisema pulmonar
- Envelhecimento precoce
- Gangrena e amputações
- Hipertensão
- Infarto do miocárdio
- Infertilidade
- Insuficiência renal
- Insuficiência venosa e varizes dos membros inferiores
- Impotência sexual
- Lesões odontológicas
- Leucemias
- Mau hálito
- Menopausa precoce
- Osteoporose
- Neuropatia óptica
- Pneumotórax
- Pneumonia
- Psoríase
- Redução do paladar e do olfato
- Úlceras de estômago e gastrite
- Úlceras na pele
Fumo passivo
Já está comprovado que o fumo passivo pode levar às mesmas doenças do fumo ativo. Por isso, as leis anti-tabagismo, cada vez mais restritivas em todo mundo, não são apenas uma questão de não-fumantes incomodados com o cheiro da fumaça dos fumantes. É uma questão de saúde pessoal e pública.
Cânceres de pulmão em não-fumantes são pouco comuns, mas boa parte destes acometem pessoas que moram na mesma casa de um fumante. 90% dos cânceres de pulmão ocorrem em fumantes, os restantes 10% ficam em boa parte com os fumantes passivos. Um não-fumante casado com um fumante tem 20% mais de chances de morrer de câncer de pulmão e doenças cardiovasculares que não-fumantes não expostos ao fumo passivo. Não fumantes que vivem com fumantes apresentam uma mortalidade até 15% maior que pessoas sem contato frequente com o cigarro.
Filhos de pais que fumam, expostos ao fumo passivo intra-domiciliar por pelo menos 25 anos, tem o dobro de chances de desenvolver câncer de pulmão.
Recém-nascidos expostos ao cigarro durante a gestação apresentam quase 4x mais chances de morte súbita. O risco de má formação fetal em mães fumantes também é maior. Mulheres grávidas expostas ao fumo passivo apresentam bebês com baixo peso ao nascerem.
Benefícios de se interromper o fumo.
72 horas – Melhora a respiração.
1 mês – Aumenta a perfusão da pele melhorando sua aparência
3 a 9 meses – Os problemas respiratórios, como a tosse, desaparecem. A função pulmonar aumenta em 10%
1 ano – Risco de infarto cai pela metade
10 anos – Risco de câncer de pulmão cai pela metade
15 anos – Risco de infarto é igual ao de não fumantes
ATENÇÃO: Não existe quantidade segura de cigarros nem cigarro light. Quem fuma está sujeito a todos esses riscos, seja apenas um cigarro ou três maços por dia. Obviamente, quanto maior a quantidade, maior o risco.
Alguns trabalhos científicos tentaram avaliar o benefício da redução da carga tabágica em até 50% como alternativa para aqueles que tem dificuldade em largar o fumo. Nenhum conseguiu mostrar vantagens, a mortalidade permanece a mesma. Os benefícios só ocorrem para quem abandona de vez o vício.
Irmãs gêmeas idênticas. A da direita é fumante. A da esquerda nunca fumou.
Como parar de fumar | Opções para o tratamento do tabagismo
A nicotina é uma substância psicoativa capaz de causar grande dependência física. A ausência de nicotina na circulação de pessoas viciadas em cigarros causa intenso desejo de fumar e sintomas de abstinência como:
- Irritabilidade
- Insônia
- Angústia
- Aumento do apetite
- Ansiedade
- Dificuldade de concentração
- Depressão
Algumas substâncias como café e álcool sevem como gatilhos para o desejo de fumar.
Na hora que se decide tentar parar de fumar é importante lembrar que o ato de fumar além de ser uma dependência física, é também um comportamento adquirido, que podemos simplificar chamando de “força do hábito”.
Por isso, o tratamento psicológico pode ser tão importante quanto o medicamentoso, descrito seguir. A pessoa tem que realmente desejar para de fumar.
1.) Reposição de nicotina
Pode-se oferecer nicotina sem o cigarro através de adesivos de pele, gomas de mascar (pastilha elástica) ou spray nasal.
A quantidade de nicotina oferecida desta maneira é menor que no cigarro, por isso, acaba sendo mais fácil abandonar o tabaco e depois a reposição de nicotina do que cortar o fumo e a nicotina de uma só vez.
2.) Bupropiona (Zyban)
A bupropiona é um antidepressivo especialmente eficaz no controle da dependência da nicotina. O tratamento é normalmente feito com 12-24 semanas de uso da droga.
3.) Vareniclina
A Vareniclina é uma droga que age nos receptores cerebrais de nicotina, “enganando” o cérebro que acha que está recebendo nicotina. O tratamento também dura 12 a 24 semanas.
Atenção: Tanto a Vareniclina como a Bupropiona são drogas, por isso, podem apresentam efeitos colaterais e apresentam algumas contra-indicações. Não se deve tomar esses medicamentos por conta própria, sem avaliação médica, sob o risco de graves efeitos adversos.
O tratamento da dependência do cigarro é feito com aconselhamento médico associado a terapia medicamentosa. Quando se dissocia um do outro, os resultados não são bons.
A seguir uma pequena amostra do que preocupa os pesquisadores com relação ao fumo e à saúde:
Câncer de Pulmão:
87% das mortes por câncer de pulmão ocorrem entre os fumantes.
Doenças Cardíacas:
os fumantes correm um risco de 70% maior de apresentar doenças cardíacas
Câncer de Mama:
as mulheres que fumam 40 ou mais cigarros por dia têm uma probabilidade 74% maior de morrer de câncer de mama.
Deficiências Auditivas:
os bebês de mulheres fumantes têm maiores dificuldades em processar sons.
Complicações da Diabetes:
os diabéticos que fumam ou que mascam tabaco correm maior risco de ter graves complicações renais e apresentam retinopatia (distúrbios da retina) de evoluções mais rápidas.
Câncer de Cólon:
dois estudos com mais de 150.000 pessoas mostram uma relação clara entre o fumo e o câncer de cólon.
Asma:
a fumaça pode piorar a asma em crianças
Predisposição ao Fumo:
as filhas de mulheres que fumavam durante a gravidez têm quatro vezes mais probabilidade de fumar também.
Leucemia:
suspeita-se que o fumo cause leucemia mielóide.
Contusões em Atividades Físicas:
segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos, os fumantes têm mais probabilidades de sofrer contusões em atividades físicas.
Memória:
doses altas de nicotina podem reduzir a destreza mental em tarefas complexas.
Depressão:
psiquiatras estão investigando evidências de que há uma relação entre o fumo e a depressão profunda, além da esquizofrenia.
Suicídio:
um estudo feito entre enfermeiras mostrou que a probabilidade de cometer suicídio era duas vezes maior entre as enfermeiras que fumavam.
Outros perigos a acrescentar à lista:
câncer da boca, laringe, gargantas, esôfago, pâncreas, estômago, intestino delgado, bexiga, rins e colo do útero; derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares crônicas, distúrbios circulares, úlceras pépticas, diabetes, infertilidade, bebês abaixo do peso, osteoporose e infecções dos ouvidos. Pode-se acrescentar ainda o perigo de incêndios, já que o fumo é a principal causa de incêndios em residências, hotéis e hospitais.

Tratamento de Tabagismo
A pessoa que fuma fica dependente da nicotina. Considerada uma droga bastante poderosa, a nicotina atua no sistema nervoso central como a cocaína, heroína, álcool, com uma diferença: chega ao cérebro em apenas 7 a 19 segundos. É normal, portanto, que, ao parar de fumar, os primeiros dias sem cigarros sejam os mais difíceis, porém as dificuldades tendem a ser menores a cada dia.
As estatísticas revelam que os fumantes comparados aos não fumantes apresentam um risco
10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão
5 vezes maior de sofrer infarto
5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar
2 vezes maior de sofrer derrame cerebral.
Se parar de fumar agora...
após 20 minutos sua pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal, após 2 horas não há mais nicotina no seu sangue
após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza
após 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já degusta a comida melhor
após 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação sanguínea melhora
após 10 anos o risco de sofrer infarto do coração será igual ao de quem nunca fumou, e o risco de desenvolver câncer de pulmão cai à metade
após 20 anos o risco de desenvolver câncer de pulmão será quase igual ao de quem nunca fumou.
Não tenha medo...
1. Dos sintomas da síndrome de abstinência
Quando o fumante para de fumar, pode apresentar alguns sintomas desagradáveis, tais como: dor de cabeça, tonteira, irritabilidade, agressividade, alteração do sono, dificuldade de concentração, tosse, indisposição gástrica e outros. Esses sintomas caracterizam a síndrome de abstinência da nicotina, porém, não acontecem com todos os fumantes que param de fumar. Quando acontecem, tendem a desaparecer em uma a duas semanas (alguns casos podem chegar a 4 semanas).
Alguns dos sintomas, como dor de cabeça, tonteira e tosse são sinais do restabelecimento do organismo sem as 4.720 substâncias da fumaça do cigarro.
O sintoma mais intenso, e mais difícil de se lidar é a chamada "fissura" (grande vontade em fumar). É importante saber que a "fissura" geralmente não dura mais que 5 minutos, e tende a ficar mais tempo que os outros sintomas. Porém, ela vai reduzindo gradativamente a sua intensidade e aumentando o intervalo entre um episódio e outro.
2. Da recaída
A recaída se caracteriza pelo retorno ao consumo de cigarros após parar de fumar, e não deve ser encarada como fracasso. Comece tudo novamente e procure ficar mais atento ao que fez você voltar a fumar. Dê várias chances a você... até conseguir.
Muitos fumantes que deixaram de fumar fizeram, em média, de 3 a 4 tentativas até parar definitivamente.
3. De engordar
Se a fome aumentar, não se assuste, é normal um ganho de peso, pois seu paladar vai melhorando e o metabolismo se normalizando. De qualquer forma, procure não comer mais do que de costume. Evite doces e alimentos gordurosos. Mantenha uma dieta equilibrada com alimentos naturais e de baixa caloria, frutas, verduras, legumes etc. Atividade física também ajuda no controle do peso. Beba sempre muito líquido, de preferência água e sucos naturais. No início, evite café e bebidas alcoólicas, pois eles estimulam a vontade de fumar.
O mais importante é escolher uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Este dia não precisa ser um dia de sofrimento. Faça dele uma ocasião especial e procure programar algo que goste de fazer para se distrair e relaxar.
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Escolha um método para deixar de fumar
Método de Parada Imediata: neste método você marca uma data em que deixará de fumar , independente do número de cigarros fumados diariamente. Quando chegar o diaescolhido, você não deverá ter cigarros, porque essa medida diminuirá os riscos de, diante de uma forte vontade de fumar, você acender o cigarro por tê-lo perto.
Parada Gradual: reduzindo o número de cigarros. Por exemplo: Um fumante de 30 cigarros por dia, no primeiro dia fuma os 30 cigarros usuais.
no segundo, 25
no terceiro, 20
no quarto, 15
no quinto, 10
no sexto, 5
O sétimo dia seria a data para deixar de fumar e o primeiro dia sem cigarros.
Retardando a hora do primeiro cigarro. Por exemplo: no primeiro dia você começa a fumar às 9 horas.
no segundo às 11 horas
no terceiro às 13 horas
no quarto às 15 horas
no quinto às 17 horas
no sexto às 19 horas
no sétimo dia seria a data para deixar de fumar e o primeiro dia sem cigarros.
A estratégia gradual não deve durar mais de duas semanas, pois pode se tornar uma forma de adiar, e não de parar de fumar. O mais importante é marcar uma data para que seja seu primeiro dia de ex-fumante. Lembre-se também que fumar cigarros de baixos teores não é uma boa alternativa. Todos os tipos de derivados do tabaco (cigarros, charutos, cachimbos, cigarros de Bali, cigarrilhas, narguilé, etc) fazem mal à saúde.
Caso não consiga parar de fumar sozinho, procure tratamento especializado, que poderá ser na rede do SUS. Cuidado com métodos para deixar de fumar que podem trazer malefícios à saúde.
Cuidado com as armadilhas
Nos momentos de estresse: procure se acalmar e entender que momentos difíceis sempre vão ocorrer e fumar não vai resolver seus problemas.
Sentindo vontade de fumar: a vontade de fumar ("fissura") não dura mais que cinco minutos. Nesses momentos, para ajudar, você poderá chupar gelo, escovar os dentes, beber água gelada ou comer uma fruta.
Mantenha as mãos ocupadas com um elástico, pedaço de papel, rabisque alguma coisa ou manuseie objetos pequenos. Não fique parado - converse com um amigo, faça algo diferente que distraia sua atenção.
Exercício de relaxamento: é um ótimo recurso saudável para relaxar. Faça a respiração profunda: respire fundo pelo nariz e vá contando até 6. Depois deixe o ar sair lentamente pela boca até esvaziar totalmente os pulmões. Relaxamento muscular: estique os braços e pernas até sentir os músculos relaxarem.
Esticar o corpo ajuda a relaxar os músculos e diminuir a tensão da vontade de fumar
Proteja-se ... após parar de fumar uma simples tragada pode levar você a uma recaída. Evite o primeiro cigarro e você estará evitando todos os outros!
Complicações possíveis
A presença de cerca de 4.720 substâncias presentes na fumaça dos derivados do tabaco, faz com que o tabagismo seja responsável por aproximadamente 50 doenças Muitos estudos desenvolvidos até o momento evidenciam que o consumo de derivados do tabaco causa quase 50 doenças diferentes.
Está comprovado que o tabagismo é responsável por:
200 mil mortes por ano no Brasil (23 pessoas por hora)
25% das mortes causadas por doença coronariana - angina e infarto do miocárdio
45% das mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65 anos
85% das mortes causadas por bronquite crônica e enfisema pulmonar (doença pulmonar obstrutiva crônica)
90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumantes passivos)
25% das doenças vasculares (entre elas, derrame cerebral)
30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia).
As mais recentes estimativas mundiais sobre câncer, divulgadas pelo GLOBOCAN 2008 , apontam 12,7 milhões de casos novos e 7,6 milhões de óbitos por câncer no mundo. O tipo com maior mortalidade foi o câncer de pulmão (1,3 milhão de mortes).
No Brasil, o câncer de pulmão é o tipo de tumor mais letal e também uma das principais causas de morte no país. Nas estimativas para o ano de 2010, válidas também para o ano de 2011, são esperados 28 mil novos casos de câncer de pulmão , sendo 18 mil homens e 10 mil mulheres Ao final do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitável.
O consumo de tabaco é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão. Comparados com os não fumantes, os tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão.
Em geral, as taxas de incidência em um determinado país refletem seu consumo de cigarros. (Estimativa/2010 - Incidência de Câncer no Brasil - Inca - Ministério da Saúde).
Outras doenças relacionadas ao tabagismo:
hipertensão arterial
aneurismas arteriais
úlcera do aparelho digestivo
infecções respiratórias
trombose vascular
osteoporose
catarata
impotência sexual no homem
infertilidade na mulher
menopausa precoce
complicações na gravidez.
Saiba mais
Cigarro atrapalha a digestão e pode causar doenças gastrointestinais
Cigarro, colesterol e álcool trazem risco à saúde do coração
Fumar aumenta os riscos de morte por câncer de próstata
Perguntas frequentes
Por que cigarros, charutos, cachimbo, fumo de rolo e rapé fazem mal à saúde?
Todos esses derivados do tabaco, que podem ser usados nas formas de inalação (cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha), aspiração (rapé) e mastigação (fumo-de-rolo), são nocivos à saúde. No período de consumo destes produtos são introduzidas no organismo mais de 4.700 substâncias tóxicas, incluindo nicotina (responsável pela dependência química), monóxido de carbono (o mesmo gás venenoso que sai do escapamento de automóveis) e alcatrão, que é constituído por aproximadamente 48 substâncias pré-cancerígenas, como agrotóxicos e substâncias radioativas (que causam câncer).
Quais os derivados do tabaco mais agressivos à saúde e como agem?
A fumaça do cigarro possui uma fase gasosa e uma particulada. A fase gasosa é composta por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído e acroleína, entre outras substâncias. Algumas produzem irritação nos olhos, nariz, garganta e levam à paralisia dos movimentos dos cílios dos brônquios. A fase particulada contém nicotina e alcatrão, que concentra 48 substâncias cancerígenas, entre elas arsênico, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, além de resíduos de agrotóxicos aplicados nos produtos agrícolas e substâncias radioativas.
Como o cigarro atua quimicamente no organismo?
A fumaça do tabaco, durante a tragada, é inalada para os pulmões, distribuindo-se para o sistema circulatório e chegando rapidamente ao cérebro, entre 7 e 9 segundos. Além disso, o fluxo sangüíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto. Dessa forma, as substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual a de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa.
O que causa a dependência do cigarro?
A nicotina, que é encontrada em todos os derivados do tabaco (charuto, cachimbo, cigarro de palha, etc) é a droga que causa dependência. Esta substância é psicoativa, isto é, produz a sensação de prazer, o que pode induzir ao abuso e à dependência. Por ter características complexas, a dependência à nicotina é incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde - CID 10ª revisão. Ao ser ingerida, produz alterações no Sistema Nervoso Central, modificando assim o estado emocional e comportamental dos indivíduos, da mesma forma como ocorre com a cocaína, heroína e álcool.
Depois que a nicotina atinge o cérebro, entre 7 a 9 segundos, libera várias substâncias (neurotransmissores) que são responsáveis por estimular a sensação de prazer (núcleo accubens), explicando-se assim as boas sensações que o fumante tem ao fumar. Com a ingestão contínua da nicotina, o cérebro se adapta e passa a precisar de doses cada vez maiores para manter o mesmo nível de satisfação que tinha no início.
Esse efeito é chamado de tolerância à droga. Com o passar do tempo, o fumante passa a ter necessidade de consumir cada vez mais cigarros. De tal forma que, a quantidade média de cigarros fumados na adolescência, nove por dia, na idade adulta passa a ser de 20 cigarros por dia. Com a dependência, cresce também o risco de se contrair doenças debilitantes, que podem levar à invalidez e à morte.
Por que as pessoas começam e continuam a fumar?
Em decorrência da publicidade ser dirigida principalmente aos jovens e fornecer uma falsa imagem de que fumar está associado ao bom desempenho sexual e esportivo, ao sucesso, à beleza, à independência e à liberdade. A maioria dos fumantes torna-se dependente da nicotina antes dos 19 anos de idade. Conscientes de que a nicotina gera dependência, os fabricantes de cigarros gastam milhões de dólares em publicidade dirigidas aos jovens. Apesar da lei de restrição da propaganda de produtos derivados do tabaco, sancionada no Brasil em dezembro de 2000, as falsas imagens continuam influindo fortemente no comportamento de jovens e adultos.
Quais são as doenças causadas pelo uso do cigarro?
O tabagismo é diretamente responsável por 30% das mortes por câncer, 90% das mortes por câncer de pulmão, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por doença cerebrovascular. Outras doenças que também estão relacionadas ao uso do cigarro são aneurisma arterial, trombose vascular, úlcera do aparelho digestivo, infecções respiratórias e impotência sexual no homem. Estima-se que, no Brasil, a cada ano, 200 mil pessoas morram precocemente devido às doenças causadas pelo tabagismo, número que não pára de aumentar.
Saiba mais
Pessoas que fumam ao acordar têm maior risco de câncer de pulmão
Risco de problemas cardíacos é 25% maior em mulheres fumantes
Existem outras desvantagens em ser fumante?
Os fumantes adoecem com uma freqüência duas vezes maior que os não fumantes. Têm menor resistência física, menos fôlego e pior desempenho nos esportes e na vida sexual do que os não fumantes. Além disso envelhecem mais rapidamente e apresentam um aspecto físico menos atraente, pois ficam com os dentes amarelados, pele enrugada e impregnada pelo odor do fumo.
Quais são os riscos para a mulher grávida?
A mulher grávida que fuma, além de correr o risco de abortar, tem uma maior chance de ter filho de baixo peso, menor tamanho e com defeitos congênitos. Os filhos de fumantes adoecem duas vezes mais do que os filhos de não fumantes.
E os não fumantes, como ficam nessa história?
Basta manter um cigarro aceso para poluir um ambiente com as substâncias tóxicas da fumaça do cigarro. As pessoas passam 80% do seu tempo em ambientes fechados. Ao fim do dia, em um ambiente poluído, os não fumantes podem ter respirado o equivalente a 10 cigarros. Fumar em ambientes fechados prejudica as pessoas com quem o fumante convive: filhos, cônjuge, amigos e colegas de trabalho. Ao respirar a fumaça do cigarro, os não fumantes correm o risco de ter as mesmas doenças que o fumante.
Quais os danos ao meio ambiente?
Florestas inteiras são devastadas para alimentar os fornos à lenha que secam as folhas do fumo antes de serem industrializadas. Para cada 300 cigarros produzidos uma árvore é queimada. Portanto, o fumante de um maço de cigarros por dia sacrifica uma árvore a cada 15 dias. Para a obtenção de safras cada vez melhores, os plantadores de fumo usam agrotóxicos em grande quantidade, causando danos à saúde dos agricultores e ao ecossistema. Além disso, filtros de cigarros atirados em lagos, rios, mares, florestas e jardins demoram 100 anos para se degradarem. Cerca de 25% de todos os incêndios são provocados por pontas de cigarros acesas, o que resulta em destruição e mortes.
A produção de fumo gera perdas para o país?
Segundo o Banco Mundial, o consumo do fumo gera uma perda mundial de 200 bilhões de dólares por ano, representados por:
sobrecarga do sistema de saúde com tratamento das doenças causadas pelo fumo
mortes precoces de cidadãos em idade produtiva
maior índice de aposentadoria precoce
faltas ao trabalho de 33 a 45% a mais
menor rendimento no trabalho
mais gastos com seguros
mais gastos com limpeza, manutenção de equipamentos e reposição de mobiliários
maiores perdas com incêndios
redução da qualidade de vida do fumante e de sua família.
O que é tabagismo passivo?
É a inalação da fumaça de derivados do tabaco por indivíduos não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados. A poluição decorrente da fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada de Poluição Tabagística Ambiental (PTA) e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a maior responsável pela poluição em ambientes fechados. Hoje estima-se que o tabagismo passivo seja a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool.
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Como o tabagismo passivo afeta a saúde?
Os não fumantes que respiram a fumaça do tabaco têm um risco maior de desenvolver doenças relacionadas ao tabagismo. Quanto maior o tempo em que o não fumante fica exposto à poluição tabagística ambiental, maior a chance de adoecer. As crianças, por terem uma freqüência respiratória mais elevada, são mais atingidas, sofrendo conseqüências drásticas sobre a sua saúde, incluindo bronquite e pneumonia, desenvolvimento e exacerbação da asma e infecções do ouvido médio.
Fumo passivo
Quais são os riscos para as crianças que convivem com fumantes em ambientes fechados?
As crianças, especialmente as mais novas, são muito prejudicadas quando expostas à poluição tabagística ambiental, o que ocorre freqüentmente por culpa dos pais. Um estudo da OMS, envolvendo 700 milhões de crianças que vivem com fumantes em casa (cerca de metade das crianças do mundo), mostrou que essas crianças apresentaram um aumento de incidência de pneumonia, bronquite, exacerbação de asma, infecções do ouvido médio, além de uma maior probabilidade de desenvolvimento de doença cardiovascular na idade adulta. Nos casos em que a mãe é fumante, estima-se uma chance maior (70%) para infecções respiratórias e de ouvido médio do que nos casos em que a mãe não é fumante. Esta chance torna-se mais elevada (30%) se o pai é fumante, em crianças de até 1 ano de idade. A chance aumenta mais ainda (50%) caso haja mais de dois fumantes em casa, convivendo com essas crianças. (WHO, World Tobacco Day"s,2001).
A ventilação nos ambientes pode eliminar a poluição tabagística ambiental?
Não. Embora uma boa ventilação possa ajudar a diminuir a irritação nos olhos, nariz e garganta causada pela fumaça, ela não elimina seus componentes tóxicos. Quando áreas de fumantes e de não fumantes compartilham o mesmo sistema de ventilação , a fumaça se dispersa por toda a área, pois circula através das tubulações de sistemas de refrigeração central. Dessa forma, opções defendidas pela indústria, tais como separação de áreas para fumantes e não fumantes em um mesmo ambiente com um mesmo sistema ventilatório, ou mesmo o aumento da troca de ar através de um sistema especial de ventilação, não eliminam a exposição dos não fumantes. As áreas de fumantes (fumódromos) somente podem ajudar a proteger a saúde dos não fumantes quando são completamente isoladas, com sistema de ventilação separado, não permitindo que o ar poluído circule pelo prédio, e quando os funcionários não precisam passar através dessa área.
As imagens e frases de advertência nos maços de cigarros causam impacto?
Espera-se que as novas advertências nos maços de cigarros reduzam a prevalência de fumantes e previnam a experimentação do produto, especialmente pelos jovens e crianças. Essa medida está inserida em um conjunto de estratégias de promoção da saúde que envolvem ações nos âmbitos educativo, legislativo e econômico, todas elas com o objetivo de reduzir a exposição da população ao tabagismo. Além dessa informação, também constam nos maços de cigarros os teores de nicotina, alcatrão e monóxido de carbono e o telefone do "Disque Pare de Fumar", um serviço de orientação à população para deixar de fumar.
Existem números e pesquisas que comprovem que as imagens nos maços diminuem o número de fumantes?
Sim. As pesquisas feitas sobre esse tipo de imagens nos maços demonstram que elas funcionam. No Brasil, uma pesquisa realizada em abril de 2002 pelo Instituto Data Folha, com 2.216 pessoas maiores de 18 anos em 126 municípios de todo país, revelou que:
70% dos entrevistados acreditam que as imagens são eficientes para evitar a iniciação ao tabagismo
67% dos fumantes sentiram vontade de abandonar o fumo desde o início da veiculação das novas advertências
54% mudaram de idéia sobre os malefícios causados no organismo e estão preocupados com a saúde.
Outra pesquisa, realizada pelo serviço Disque Pare de Fumar, do Ministério da Saúde, no período de março a dezembro de 2002 com 89.305 pessoas, revelou que 62,67% consideram as imagens um ótimo serviço prestado à comunidade. Além disso, durante as comemorações do dia 27 de novembro de 2002 (Dia Nacional de Combate ao Câncer) foi realizada uma pesquisa piloto com 650 pessoas durante uma feira de saúde promovida no município do Rio de Janeiro. O estudo concluiu, dentre outros resultados, que 62% dos entrevistados consideram que as imagens de advertência estimulam as pessoas a deixar de fumar.
Qual o papel do Instituto Nacional de Câncer no controle do tabagismo?
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) é o órgão do Ministério da Saúde responsável pela coordenação da política de controle do câncer e doenças relacionadas ao tabagismo no Brasil. Com esse objetivo e através da Coordenação de Prevenção e Vigilância (CONPREV) o INCA desenvolve estratégias voltadas para socializar as informações sobre o câncer, suas possibilidades de prevenção e estimular mudanças de comportamento na população que, a médio e longo prazos, contribuam para a redução da incidência e mortalidade por câncer e doenças tabaco relacionadas no país.
Existe tratamento gratuito para parar de fumar?
Todo fumante hoje tem direito a atendimento gratuito para deixar de fumar em instituições ligadas ao SUS. Procure os postos de saúde próximos de casa ou do trabalho, e se informe sobre locais e horários de tratamento para tabagismo.
Já tentei várias vezes, mas sempre voltei a fumar. Será que um dia conseguirei parar em definitivo?
Sim, você conseguirá. Sendo o tabagismo uma dependência química, é esperado que a pessoa faça de 3 a 4 tentativas antes de parar definitivamente. A cada tentativa, você vai conhecendo suas maiores dificuldades e aprendendo a controla-las, sem ter que fumar.
Exemplo: você resolve parar de fumar, e ao estar diante de uma situação de estresse, pensa em fumar um cigarro como solução para se acalmar. Com o tempo você vai aprendendo que, além do cigarro não resolver seus problemas, ele está tirando sua saúde.
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Homens e mulheres têm formas distintas de lidar com o tabaco. Na mulher o uso de cigarros muitas vezes está associado a mudança de humor, e essa tendência pode criar dificuldades diferenciadas diante da abstinência. O importante é conhecer essas especificidades e poder oferecer o tratamento adequado, para que as chances de sucesso sejam maiores.
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