Agora é possível se sentir viajando no espaço com os pés na Terra. Tudo isso a partir de planetários que envolvem todos os seus sentidos. Telas gigantes envolvem todos os espectadores e combinam imagens cheias de detalhes com efeitos como vento e calor, fazendo com que o público se sinta visitando locais distantes sem sair da cadeira.
Atualmente, mil planetários em todo o mundo estão participando dessa transição digital que pode transformar a experiência de assistir um filme. Salas de projeção com resolução IMAX que podem utilizar os dados científicos mais recentes podem ajudar a levar filmes interativos a um nível totalmente novo.
“Temos uma enorme quantidade de pixels em torno da cabeça das pessoas. Conforme eles os cercam, as pessoas acreditam que estão no espaço, acreditam que estão viajando ao redor do universo. Isso é educação de uma forma informal e divertida”, disse Martin Howe, chefe-executivo da empresa de tecnologia Global Immersion.
“Assim que convertermos todos os cinemas em digitais, vamos poder não somente levar as pessoas para conhecer todo o universo, mas também mostrar muitas outras coisas. Podemos levar as pessoas pelo planeta todo”, afirmou Howe.
Os planetários existentes usam uma tecnologia óptica projetada há 30 anos, que faz com que a luz brilhe em locais muito precisos em uma tela a partir do centro da sala de projeção. A instalação funciona muito bem para mostrar a rotação do céu noturno, mas tem funcionalidade limitada.
Mas a partir de informações recolhidas de instituições como National Oceanic and Atmospheric Administration (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional), é possível levar o público em expedições atmosféricas, submarinas e altas montanhas para que possam sentir as mudanças climáticas por eles mesmos.
Efeitos ambientais, como jatos de água e cheiros, completam a experiência de imersão em passeios para parques ecológicos e até para as pirâmides egípcias – e no futuro, um número indefinido de lugares dos mais variados tipos.
Howe afirma ainda que o sistema conta com uma poderosa rede de servidores de mídia, necessárias para que as telas de 24 metros de diâmetro tenham oito vezes mais pixels do que os cinemas digitais atuais.
O enorme tamanho da tela requer mais imagens por segundos para os olhos lerem. “A maioria dos sistemas que temos instalado recentemente podem correr a velocidade de 60 frames por segundo”, disse Howe.
Menos de 10% dos cinemas e planetários do mundo já fizeram a troca, mas a recém tecnologia revela um ótimo custo-benefício. Os recentes projetores têm resultado em um crescimento de 50% no mercado nos últimos dois anos, de acordo com Howe.
Fonte:LiveScience
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