E organizações ambientais mais uma vez protestam
Japoneses pescam baleias provavelmente desde o século 12. No século 20, com aperfeiçoamentos tecnológicos, sua frota de pesca aumentou consideravelmente suas atividades. Em 1986, a Comissão Internacional de Pesca à Baleia impôs uma moratória, mas o Japão prosseguiu com a matança, argumentando que usava as baleias para “pesquisas científicas” e que a pesca é hoje conduzida pelo Instituto de Pesquisa dos Cetáceos. A carne obtida com a pesca, no entanto, não é encontrada em laboratórios. O destino dela são lojas e restaurantes.
A pesca tem sido motivo de atritos entre pescadores e ambientalistas. O Japão mantém que a atividade é sustentável e necessária para os “estudos” e a administração dos estoques, e que as objeções à ela são baseadas em divergências culturais.
E chegou o momento no ano em que a frota vai para o mar mais uma vez. E, de novo, os protestos acontecem, como os da Sea Shepherd Conservation Society.
É um segredo guardado a sete chaves os locais de partida da frota, a data exata de quando isto vai ocorrer e as áreas na qual ela irá operar. A sociedade, que combate de perto a pesca desde 2005, se encontra armada para sair a campo. E, pela primeira vez, está disposta a invadir águas territoriais japonesas, com consequências imprevisíveis.
“O plano é que nossa frota se encontre com a deles no Pacífico Norte, nas costas do Japão”, disse à Peter Hammarstedt, líder da Sea Shepherd. “A meta é termos uma quota zero de pesca de baleias.” Os membros da sociedade se descrevem como “ecopiratas”. Sua frota tem três barcos, um dos quais o SSS Brigitte Bardot, que em 1998 circunavegou o mundo em apenas 74 dias.
A campanha deste ano, Operação Tolerância Zero, deverá levar a uma confrotanção. Os barcos da guarda costeira japonesa costumam acompanhar seus pescadores.
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